SOBRE A DOENÇA
Reação violenta do organismo a substâncias que ele considera agressivas. A cada novo contato com elas, o corpo produz mais anticorpos. Elas se acumulam, o que faz com que a reação se intensifique ao longo do tempo.
COMO SE ADQUIRE
As alergias têm as mais diversas causas e são divididas em três tipos: respiratória, alimentar e contra agentes externos.
Nas crianças, a alergia ao leite de vaca é a mais freqüente. O intestino delas, ainda em desenvolvimento, não sabe como quebrar as moléculas da proteína do produto. As moléculas entram inteiras na corrente sangüínea e são atacadas pelos anticorpos. Parece haver um componente hereditário nessa doença, que normalmente, com o desenvolvimento dos intestinos, desaparece. A maioria dos casos não ultrapassa 2 anos de idade. Não existe alergia ao leite materno.
SINTOMAS
- Alergias respiratórias: a rinite e a asma são as mais comuns. A rinite provoca congestão nasal e coriza; a asma se caracteriza por falta de ar, chiado no peito e tosse.
- Alimentares: os sintomas tanto podem aparecer logo após a ingestão dos alimentos quanto algumas horas depois. Surgem inchaço, nariz entupido, coceira no corpo, náuseas, vômitos, dores abdominais, diarréias e manchas pelo corpo.
- Agressores externos: coceira, espirros, tosse, nariz escorrendo e até fortes crises de asma. Na pele, surgem coceira e placas vermelhas pelo corpo.
- A reação alérgica mais grave, o choque anafilático, causa inchaço no rosto ou na garganta e queda de pressão, que pode levar à parada cardíaca. Uma ferroada de abelha ou formiga ou alimentos como camarão podem provocar o problema.
COMO PREVENIR
A origem da doença é principalmente genética – se pais ou avós têm algum tipo de alergia, cresce a propensão. Mesmo sem esse histórico, corre-se o risco de desenvolver a doença de uma hora para outra, por razões desconhecidas. Os alimentos que mais causam reações alérgicas são os frutos do mar, o chocolate e os enlatados.